O princípio da submissão está em se ter “disposição para obedecer”. Precisamos entender como, desde o princípio, tudo começou.

Eva foi criada para ser auxiliadora. Feita de maneira semelhante/igual ao homem. Vivam em liberdade e domínios semelhantes, cada qual fazendo a sua função e cooperando mutuamente.

“Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” Gn 2:18

A mulher foi criada para corresponder de igual modo ao homem. Não para dominá-lo, tampouco para ser subjugada, mas que lhe correspondesse.

A mulher assumiu a LIDERANÇA NA TRANSGRESSÃO. Isso fez com que no momento do castigo, das sentenças (Gn 3:14-19), ela fosse atingida em um grau de humilhação que perpetua até o dia de hoje.

Transfere para os filhos a condição de sua natureza caída e está sujeita (menor) ao homem por ter contaminado o equilíbrio da relação.

“Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará a luz filho. Seu desejo será para o seu marido e ele a dominará” Gn 3:16

A harmonia destruída perpetua até os nossos dias pois, a rebelião existe no coração do homem. O desejo de “NÃO SUJEITAR-SE” ou de viver para si mesmo, faz com que as relações sejam, muitas vezes, desgastantes e conflituosas.

Isso repercutiu no homem que se torna agressivo, dominador cruel, um grande carrasco, aquele que tem prazer em humilhar e se sente grande.

Isso repercutiu na mulher que é humilhada, subjugada, por vezes nem contada na sociedade, abriga dentro de si o desejo de libertação, se torna rebelde e se apoia ou busca padrões que a ergam na sociedade.

Isso reflete nos filhos como herdeiros de uma natureza, até que sejam disciplinados pelos pais, segundo a Lei do Senhor, crescerão para se tornar homem/mulher com as mesmas características insubmissas e de rebelião dos pais.

Pais e Marido exercem domínio e influência sobre filhos e esposa. Nesta ordem. Por que!? Porque o equilíbrio foi afetado. Assim, filhos devem ser submissos aos eu pais porque, até se casarem, são a eles submissos. Devem ouvi-los, honrá-los e respeitá-los porque com este comportamento, de alguma maneira são “livres” da condenação que herdaram.

(Continua)

30/04/2024