“Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e POR ISSO ele não os ouvirá” Is 59:2

O engano é sutil. Diferentemente do que é evidentemente errado, ele parece certo. Ele nos apresenta razões para continuar, abraçar a causa errada e se entregar ao erro.

O engano nos mantém por anos na trilha inversa. Nem nos damos conta de que a rota está trocada. Em algum momento do processo identificamos algo errado. A distância que percorremos enganados ou cegos, roubou muitas coisas de nós. Tempo, energia e intimidade com o Pai.

Nada pode ser mais nocivo ao futuro de um cristão do que andar em engano. Ter os olhos vendados. Nada pode ser mais desastroso para o processo do que investir energia e tempo no curso errado.

Deus está no mesmo lugar. O engano, por sua vez, nos cega. Ele não move Deus. Ele nos move. O engano nos presenteia com um véu. Lembre-se que este véu parece muito com a verdade. São quase idênticos.

Poderia ser imperceptível, mas ele carrega traços que o tornam não tão infalíveis. O engano em si parece com a verdade. O ponto está no que ele provoca.

A verdade nos expõe.

O engano nos esconde.

A verdade nos liberta.

O engano nos dá justificativas.

A verdade nos faz submeter.

O engano nos faz andar sozinho.

A verdade nos aproxima de outras verdades.

O engano destrói outras convicções reais.

A verdade nos enche de alegria e paz.

O engano nos faz indiferente à tudo. Egoísmo.

O ponto está no efeito. Na consequência.

Precisamos fazer o caminho de volta.

Deixar o véu e buscar pela claridade da verdade de Jesus. Sua luz dissipará as trevas.

NUNCA MAIS SEREMOS OS MESMOS.

Igara Coelho